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São Carlos terminou dezembro de 2019 com saldo negativo de empregos. Foram fechados 553 postos de trabalho, segundo índices do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
O setor com maior número de demissões foi o de serviços, com o encerramento de 287 vagas. Em seguida, a indústria de transformação fechou 241 postos e construção civil, com o fim de 45 vagas.
Para o economista Elton Eustáquio Casagrande, do departamento de Economia da Unesp e colaborador do Núcleo de Economia da Acisc, algumas sazonalidades precisam ser avaliadas.
“A perspectiva para 2020 é melhor do que tínhamos no início de 2019, e também melhor perspectiva que havia a dois anos atrás. Então, a recuperação que ocorre do emprego formal em todo o Brasil e também no estado de São Paulo guarda algumas variações no nível de cidade, mas isso não deve impressionar em curtíssimo prazo”, disse.
No balanço anual, São Carlos tem saldo positivo. Em 2019, são 299 postos de trabalho formal criados.
Casagrande afirma que o dado revela a capacidade da cidade de manter a proporção entre o trabalho formal e a população total.
“Deve ser ressaltado que o mercado para muitas empresas na área de indústria e transformação reduz muito a atividade econômica, idem a construção civil, que inclusive na época de chuvas não pode ter uma normalidade dos canteiros de obras, e os serviços também reduziram o número de empregos formais, inclusive os serviços empresariais e de utilidade pública. Dessa maneira, o que acontece é um ajustamento da sazonalidade, dificuldades observadas na nossa cidade”, explicou o economista.
Ainda de acordo com os dados do Caged, ao longo do ano de 2019, foram 25.835 admissões e 25.536 demissões.