Preencha os campos abaixo para submeter seu pedido de música:
Os mais recentes dados da educação no Brasil mostram que o país precisa de avanços urgentes, sobretudo na qualidade do ensino.
Diante dos indicadores preocupantes, o deputado Lobbe Neto, do PSDB paulista, que integra a Comissão de Educação da Câmara, chama a atenção para a responsabilidade de cada segmento da sociedade e defende medidas como tornar a escola mais atraente aos alunos, por meio da tecnologia, uso eficiente dos recursos públicos e respeito à legislação.
Os números do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) 2017, por exemplo, mostram que 70% dos alunos do 3º ano do ensino médio têm nível insuficiente em português e matemática. Desses, 23% estão no nível 0, o mais baixo da escala de proficiência. A estagnação nos índices dessa fase perdura há cerca de uma década. No ensino fundamental houve um tímido avanço.
Isso significa que a maioria dos estudantes brasileiros não consegue localizar informações explícitas em artigos de opinião ou em resumos, por exemplo. Além disso, os alunos não são capazes de resolver problemas com operações fundamentais com números naturais ou reconhecer o gráfico de função a partir de valores fornecidos em um texto.
Outro dado que reflete os problemas educacionais do Brasil é o que trata da defasagem dos alunos. Estudo do Unicef mostra que 20% dos estudantes do ensino básico estão atrasados pelo menos dois anos na escola. Somente no ensino médio são cerca de 2,2 milhões de atrasados, que correspondem a 28% dos alunos dessa modalidade.
Para Lobbe Neto, há muito discurso e pouca ação, especialmente por parte dos governos. Ele destaca que nos últimos anos, principalmente durante as gestões do PT, a educação infantil e o ensino fundamental não tiveram os investimentos necessários. “Os professores precisam ser constantemente capacitados e os currículos escolares necessitam se tornar atraentes e conectados com a realidade”, destacou.
O parlamentar ressaltou que “temos que trabalhar a educação em todos os ambientes: na escola, em casa, nas empresas. Para isso, tem que ter investimento para a educação, para a capacitação dos professores, e um currículo que incentive o aluno a querer estar na escola e participar ativamente do processo educativo”, finalizou.
(Reportagem: PSDB na Câmara / Foto: Alexssandro Loyola)