Os integrantes do Corpo de Bombeiros de São Carlos, do  SAMU e os socorristas da Concessionária da Rodovia Washington Luís, todas as vezes que vão  atender alguma ocorrência noturna em que tenham que sair da cidade e acessar a rodovia,  correm riscos de morte, bem no momento do atendimento aos acidentados.

Em meio à escuridão, os acidentes são muito frequentes na Av. Capitão Luís Brandão Viaduto que dá acesso aos bairros Santa Maria, Jardim Tangará, São Carlos VIII sentido altos da Vila Nery, sendo suas alças de acesso interligadas a Rodovia Washington Luís altura do KM 231 que colhe trânsito de mais de 15 bairros da Zona Leste.

O mesmo problema ocorre no Pontilhão Antônio Rossit, em plena escuridão na parte interna e alças de acesso, há quase 365 dias, era tragédia anunciada!

Segundo Fabio Jamaica, o  ex-Comandante do Corpo de Bombeiros Tenente Gregório   apresentou um Segundo  Estudo de Acidentes de Trânsito em São Carlos que diz respeito aos vários acidentes de trânsito da nossa cidade que em 2015. Uma pesquisa científica apresentada em 2014 com dados  do “DETRAN” entre autoridades de trânsito desde 2012  pela Faculdade Latino -Americana de Ciências Sociais,  indicou São Carlos-SP no 2º lugar em um ranking nacional na morte de jovens no trânsito.

O estudo dos Bombeiros é  semelhante ao que Fabio Jamaica  apresentou anteriormente, e ele acredita que  foi muito mais elaborado pois trata-se e uma pessoa muito preparada para esse tema e  foi quem o  treinou na época em que  o  mesmo participou  como voluntario da Defesa Civil de São Carlos.

O estudo “Rota de Colisões” foi apresentado por Fabio Jamaica bem antes da morte de vários motociclista na escuridão dos pontilhões.  Porém, as providencias não foram tomadas pelas autoridades e nem pela Concessionaria da rodovia. Mais de 50 acidentes já ocorreram sendo alguns deles fatais e não sabemos mais a quem recorrer.

Foi apresentado na  Câmara Municipal de São Carlos-SP por requerimento do  nobre ex- Vereador Penha que encaminhou  Ofício 026/15MPSP ao ministério publico que instaurou o  Inquérito Civil 2758/15-MPSP que trata da morte desses motociclistas e das ocorrências de vários atropelamentos.

O Estudo  “Rota de Colisões” foi também apresentado ao Vereador Roselei Françoso que na época era o Presidente da Comissão de Estudo da Iluminação Pública e Apagões de São Carlos que pediu seu encaminhamento ao vereador  Lucão Fernandes, presidente da Câmara naquele período, com cópias aos demais vereadores e todas as Comissões permanentes do Legislativo.

Os requerimentos do estudo são desde 2010, de ordem Municipal, Estadual e documentação protocolada em cartório.

Somente foram instaladas sinalização fluorescente de regulamentação e sinalização semafórica, sem iluminação nas alças de acesso até presente data. Por esse fator, os socorristas correm risco de serem atropelados no momento em que atendem as emergências em meio a escuridão. Os tachões que delimitavam acesso de pedestres e reduziam a velocidade na parte interna dos pontilhões, foram retirados na ultima intervenção de recape realizado pela Concessionária da Rodovia Washington Luís.

A situação precária de falta de iluminação “há décadas” nas alças de acesso e parte interna nos pontilhões se repetem nos bairros Jardim Tangará, Jardim Hikare, Jockey Clube e áreas centrais como rotatória da Educativa e Av. Trabalhador São-carlense próximo a Rodoviária entre outros pontilhões do interior do Estado de São Paulo.

Do período que o Prof. Fábio Jamaica começou a protocolar ofícios os orgãos oficiais do município e informar a mídia local sobre o risco de acidentes de trânsito nos pontilhões da escuridão, já ocorreram mais de 50 atropelamentos, sendo alguns deles fatais e mais de uma centena de caminhões atravancados na parte interna. Segundo motoristas, acham que a altura informada está incorreta devido as várias camadas de recape que já ocorreram por cima da camada asfáltica original.

Prof. Fábio Jamaica/JMK Assessoria

Carlinhos Lima. Tá na rua.

Crédito Foto: ACidade ON – São Carlos
21/6/2018

Crédito: Luciano Lopes.
20 JUL 2018 – 21h03