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O skate pode parecer um esporte solitário, mas Riccó sabia que não era. Ele teve a certeza de como poderia contribuir quando os pequenos interessados na modalidade começaram a aparecer. “Eu percebi que aqui tinha um número pequeno de pessoas frequentando e a gente começou com uma ou duas crianças ensinando skate”, disse.
No local, as crianças recebem diversos incentivo para continuar no esporte. “Penso que depois eu vou acertar. Tem que tentar muitas vezes”, falou Igor Henrique Matioli, de 9 anos.
Até mesmo as meninas se sentem verdadeiramente acolhidas. “Eles falam que eu sou amiga deles. Eles gostam de mim”, afirmou Alessandra Alves Vasconcelos, de 7 anos.
Pouco a pouco, o projeto Skate Cidadão foi ganhando força e a pista ganhou equipamentos. A garotada aprendeu manobras e também como criar novos sonhos. Elas saíram dali com uma nova perspectiva de futuro e com um exemplo para toda a vida. “Na pista de skate. Meu pai trabalha de carroça e me incentiva para ser um grande skatista, diz que vou ser um skatista”, afirmou Nicolas Natanael, de 11 anos.
“Quando eu comecei era só uma brincadeira, agora eu quero um futuro no skate. Ser um profissional. Quando eu comecei era só para brincar, agora é um esporte”, contou Matheus Hertiz, de 15 anos.
Durante as aulas, a referência que inspira os pequenos não são os atletas famosos, é o professor de mãos estendidas. “Ele é especial para as crianças, porque antes ninguém sabia andar de skate e agora todo mundo sabe”, comentou Emerson de Oliveria, de 12 anos.
“Eu vi que eu não conseguia mudar o mundo, mas que eu podia mudar um pouquinho o mundo à nossa volta, sabe? Então foi a partir daí que começamos esse trabalho com as crianças, que vem dando certo”, finalizou Riccó.