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A ausência de um deputado estadual e de um deputado federal em São Carlos vem causando muitos prejuízos políticos e econômicos para São Carlos. Sobre este tema, o vereador e atual presidente da Câmara Municipal, Marquinho Amaral (PODEMOS) ressaltou, nesta terça-feira, 5 de novembro, em entrevista à São Carlos FM, que a cidade precisa de uma grande união política para que o município e a região possam ter novamente representantes em Brasília e São Paulo.
Segundo ele, a busca deste consenso é fundamental para que a cidade dê um salto de desenvolvimento. Marquinho, que embora tenha recebido 2.251 votos, sendo o 11º mais votado, não foi reeleito, destaca que ainda não definiu seu futuro político.
Ele também destacou que apoia Netto Donato (PP) desde 2016, quando ele foi candidato pela primeira vez à Prefeitura de São Carlos. “Eu apoiei o Netto sem pedir e nem condicionar qualquer cargo ou participação no governo. Estive com ele (Netto) nas três campanhas, e esperamos que ele faça um ótimo governo. Ainda não definimos nada. Eu posso ocupar alguma função política em São Carlos ou em outra cidade da região, ou até mesmo em Brasília. A deputada federal e presidente nacional do PODEMOS, Renata Abreu, tem insistido para eu atuar na sua assessoria a partir de 2025″.
Com relação à sua não reeleição, Marquinho comentou que os erros foram cometidos por ele próprio. Apesar de não ter sido reeleito, Marquinho agradeceu a cada um dos seus eleitores pela grande votação que alcançou.
O vereador também destacou que manteve, este ano, a mesma postura de anti-petista que sempre defendeu. “Fiquei chateado pela não vitória nas urnas, pois tenho uma ligação até afetiva na Câmara Municipal, onde estou há 32 anos, além da minha infância e juventude, quando acompanhava meu pai, o ex-vereador e ex-diretor do Poder Legislativo, Francisco Xavier do Amaral Filho, o Xavierzinho. Com todo respeito aos ex-prefeitos Newton Lima e Oswaldo Barba, eu fui um dos poucos políticos de São Carlos que sempre se manteve na oposição, mesmo quando os petistas estavam no auge. Hoje, o PT está quebrando este país. Quem prometeu a picanha hoje está dando a inflação e a alta do preço dos alimentos. Eu temo por São Carlos e pelo Brasil. Tenho medo de este país se tornar uma Venezuela. Se continuarmos com os gastos acima da arrecadação teremos muitos problemas pela frente”, destaca.
Com relação a seu mandato como presidente da Câmara, Marquinho se diz feliz por ter economizado R$ 10 milhões nestes dois anos e ter realizado várias inovações na Casa de Leis. “Acredito em Deus e Nossa Senhora Aparecida e acredito que nada é por acaso. Acabou a eleição e eu não parei. Tenho participado dos eventos e cumprido meu mandato e participado ativamente do dia a dia da política. O que eu sinto nas minhas andanças é que a população não aceita esta regra, onde os mais votados muitas vezes ficam fora do parlamento. Há um sentimento de uma perda na política. O povo reconhece que perdeu um vereador que ama o que faz e que é muito atuante. Infelizmente, muitos acharam que estávamos eleitos e acabaram votando em outros candidatos. Não vou chorar o leite derramado. Se alguém errou este alguém se chama Marco Antônio Amaral. E agora vamos definir o futuro político até o fim do ano”, concluiu ele.