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Por Brasil.elpais.com
O México voltou a tremer com força pela segunda vez em duas semanas. Um terremoto de magnitude 7,1 atingiu nesta terça-feira o centro do México. Ao menos 248 pessoas morreram em diferentes zonas —117 delas na capital do país, 72 em Morelos e 43 em Puebla (mais ao sul do país) —, segundo a Agência de Proteção Civil. Contudo, espera-se que a cifra de vítimas aumente com o passar das horas. O terremoto ocorreu no dia exato em que se cumpriam 32 anos da pior tragédia que viveu o país: um terremoto que deixou 10.000 mortos em 1985.
Na Cidade do México, ao menos 44 edifícios ruíram em diferentes lugares da cidade. O chefe do Governo, Miguel Ángel Mancera, declarou emergência nacional. O sismo acontece 32 anos depois da pior tragédia vivida no México, em um terremoto que causou a morte de 10.000 mortos.
O sismo, com epicentro nos limites de Morelos e Puebla, reverberou com mais força do que o tremor registrado a duas semanas atrás. Diferentemente do que aconteceu no último, contudo, os alarmes não funcionaram hoje. Duas horas antes do terremoto se havia realizado uma simulação na capital, uma prática habitual desde o tremor histórico de 1985. Ocorreram também cortes no serviço elétrico e de telefonia. Funcionários da proteção civil advertem a população que as tubulações de gás estão vazando. “Não fumem! Há vazamento de gás”, gritam os socorristas enquanto correm pelas ruas da região norte da capital. Ao menos uma dezena de edifícios ruíram em diferentes zonas da capital. Os voos estão suspensos no aeroporto.
informou o Serviço Geológico dos Estados Unidos, que indicou que o tremor ocorreu a 51 quilômetros de profundidade. O Serviço Sismológico Nacional informou, através do Twitter, sobre um abalo de magnitude 7,1 ao fazer a atualização de seu primeiro relatório, no qual determinou que a escala era de 6,8. O sismo provocou numerosos danos em vários edifícios da capital mexicana, além de cortes no fornecimento de energia e no serviço de telefonia. Dezenas de mortes já foram confirmadas, mas os números da tragédia seguem aumento.
O epicentro do sismo, registrado às 13h14 (15h14 em Brasília), situou-se 12 quilômetros a sudeste de Axochiapan, no estado de Morelos, região central do país, a uma profundidade de 57 quilômetros, segundo o Serviço Sismológico Nacional. O órgão informou através do Twitter a magnitude de 7,1 graus do tremor ao fazer uma atualização de um primeiro anúncio que falava em 6,8.
No estado de Puebla, também no centro, as torres da Igreja de Cholula desmoronaram, segundo a agência Efe. No estado de Morelos também houve prejuízos, e o governador Graco Ramírez anunciou a ativação dos serviços de emergência.
O presidente do México,Enrique Penã Nieto, convocou ao Comitê Nacional de Emergências para avaliar a situação e coordenar ações. Peña Nieto anunciou a mobilização de 3.000 militares na capital. Além disso, um grande número de voluntários se somou às tarefas de busca por vítimas, já que as autoridades locais temem que haja um grande número de pessoas presas.
A imprensa local mostra imagens de danos em algumas das principais infraestruturas de transporte do país. A rodovia que conecta a Cidade do México com Acapulco ficou inutilizada e o aeroporto da capital suspendeu as operações para revisar as pistas.
As ruas da capital do país também se converteram em um caos de circulação por causa do grande número de semáforos e pela destruição de algumas ruas. A Comissão Federal de Eletricidade estima que 3,8 milhões de pessoas estejam sem abastecimento devido ao terremoto.
A magnitude do terremoto se converteu em inúmeras mensagens de apoio por parte de líderes internacionais, como o colombiano Juan Manuel Santos, que expressou sua “solidariedade” com o Governo e povo mexicano. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, também tuítou sobre os acontecimento: “Deus abençoe o povo da Cidade do México. Estamos com vocês”.