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A defasagem da tabela de incidência do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) já acumula um total de 88,4%, de acordo com o Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Sindifisco Nacional).
Recentemente, a Receita Federal liberou a consulta ao lote multiexercício de restituição IRPF, referentes aos exercícios de 2008 a 2017. Desde que foi criada, em 1922, essa cobrança do Imposto de Renda anual não possui lei específica, ficando assim, a cargo do Poder Executivo.
Para o Sindifisco, a falta de correção não afeta somente o trabalhador de menor salário, mas todas as demais faixas salariais.
O deputado federal Lobbe Neto, do PSDB paulista, tem cobrado do Ministério da Fazenda e da Receita Federal, a atualização da tabela. “Faz um certo tempo que a tabela não é atualizada e quase que os brasileiros tiveram aumento no imposto de renda, fazendo com que o trabalhador deixe ainda mais dinheiro do que foi retido na fonte”, comentou.
Com a inexistência de uma lei que obrigue essa correção, até hoje, o imposto só subiu para a população brasileira. Na avaliação de Lobbe Neto, é fundamental que o governo atualize e não aumente de forma nenhuma o imposto. “Como tudo há correções, precisa corrigir também a tabela do IRPF, principalmente, dos assalariados que pagam impostos, diuturnamente, nesse país”, reiterou o parlamentar.
O Imposto de Renda representa o valor anual descontado do rendimento do trabalhador ou da empresa e entregue ao governo federal, sendo que a porcentagem de desconto é fixada pelo governo. O órgão responsável pela recolha do IR é a Receita Federal. Para saber se teve a declaração liberada, o contribuinte pode acessar a página da Receita pela Internet, ou ligar para o Receitafone, no número 146.
(Reportagem: Luana Patriolino)