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Incêndios: membro da AEASC explica dificuldades e cuidados

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As áreas de 45 municípios paulistas estão em emergência, por 180 dias, por decreto estadual, em razão das ocorrências de incêndios florestais entre 4 e 24 de agosto.

O Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) da Defesa Civil está monitorando 46 municípios que estão em alerta máximo para queimadas. As localidades sofrem com baixa umidade do ar e elevado risco devido à onda de calor que afeta todo o estado.

A engenheira florestal Ana Paula Castral, membro da Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos, conta sobre a dificuldade em se combater incêndios em florestas e matas e em plantações: “O fogo avança com grande velocidade e tem curso imprevisível que depende da direção do vento, que é alterada a todo momento, da quantidade de material orgânico muito seco em virtude do longo período de estiagem. No caso das áreas de plantação de cana, onde já houve colheita, a palhada seca é deixada justamente para proteção do solo da estiagem e qualquer material pode iniciar o incêndio: plástico, bituca de cigarro, vidro, por exemplo. E o vento espalha esse fogo.”, e completou: “Em área florestal é mais difícil ainda devido à topografia do terreno. Áreas de proteção ambiental, mata ciliar costumeiramente são em barrancos; floresta quando é mais densa é ainda mais difícil entrar para combater e a camada de matéria orgânica ali, em ponto de combustão é maior, sem falar que nesses espaços o fogo começa na copa das árvores onde não há como apagar as chamas, é preciso deixar queimar o que facilita o fogo passar de um lugar para outro.”.

Segundo o Governo do Estado de São Paulo, mais de 7,3 mil profissionais e voluntários foram mobilizados no combate às chamas e na orientação da população. Especialistas da Defesa Civil do Estado e das secretarias da Segurança Pública (SSP), Agricultura e Abastecimento, e Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil), além de bombeiros civis, membros de brigadas de incêndio de empresas e fazendas. O governo federal, por meio das Forças Armadas, enviou sete aeronaves, incluindo um KC-390, para ajudar no combate às queimadas no final de semana passado. Também estão em operação outras dez aeronaves da Polícia Militar, além de 614 viaturas do Corpo de Bombeiros e 1.936 caminhões-pipa, entre mais de 3 mil veículos empregados na operação, contando equipamentos do estado e fornecidos por empresas da região.

Esse aparato todo é formado por pessoal treinado e experiente. Por isso, a engenheira florestal faz um alerta: “Se você não tem conhecimento, treinamento, nunca tente encarar um incêndio. É muito perigoso, há risco de morte realmente. É preciso ter muito conhecimento para tentar combater as chamas. O Corpo de Bombeiros, as brigadas de incêndio, são treinadas. Se o fogo perto de você estiver tomando proporções de vulto, deixe tudo e afaste-se o máximo possível.”, disse Ana Paula Castral.

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Engenheira Florestal:  Ana Paula Castral

Fonte: AEASC /CREA-SP

 

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