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Um casal de recicladores, atualmente desempregados e sua filha de apenas 6 anos, passam por extrema necessidade neste inverno. Sem condições financeiras, estão sem alimento e sentem frio por não terem blusas e cobertores.
No início da tarde desta quarta-feira, 17, o São Carlos Agora tomou conhecimento do comovente momento que passam em um barraco na rua Professor Jaime Marmorato, no Cidade Aracy 2.
Esta é a situação de Larissa Alvim Menezes, 20 anos e do seu marido Carlos Alexandre Bernardino, 26 anos. Ambos têm a filha Lohane Vitória, 6 anos.
Atualmente estão em um barraco. Não possuem condições de pagar aluguel, já que estão desempregados e vivem da coleta de materiais recicláveis e de algumas doações.
“A gente tem o Bolsa Família (R$ 156 por mês) e consigo mais um pouco através da reciclagem. A cada 15 dias consigo mais R$ 100”, disse Carlos Alexandre, que sofre de Hidradenite Supurativa (*), doença dermatológica inflamatória crônica que afeta o sangue.
“Faço bicos de encanador e de pedreiro. Mas por causa da doença, estou com feridas pelo corpo. Tentei até um afastamento, mas não consegui”, emendou, salientando que passou por tratamento no hospital do câncer de Barretos.
SEM NADA EM CASA
A segunda-feira, 15, foi de angústia para Larissa e Carlos que se alimentaram apenas de bananas verdes que tinham em sua casa. Mesmo alimento dado para Lohane. “Não temos nem dinheiro para um botijão de gás”, lamentou a mãe.
Desta forma o SCA iniciou uma campanha solidária para tentar amenizar o momento traumático que passa a família solicitando aos leitores de coração solidário doações para a família.
Segundo a mãe, itens da cesta básica, leite, frutas e legumes para que possam amenizar a fome. “Minha filha (Lohane) gosta de bolachas. Se alguém puder um pacotinho, agradeço muito”, disse.
Além dos alimentos, Larissa pediu se alguém poderia doar um botijão de gás para que possam fazer a comida. “Qualquer ajuda será de grande valia. Agradeço a Deus essa oportunidade”, emendou.
MATAR O FRIO
Neste período de frio, Larissa disse que a família passa frio a noite, pois não possuem cobertores.
A filha Lohane não possui roupas adequadas e quem puder doar, ela usa vestuário número 8. Ela também não tem sapatos e a mãe informou que ela calça 31.
“Peço encarecidamente a ajuda das pessoas. Estamos realmente com fome e com frio e queremos apenas ter alimentos e uma forma de não passar frio”, disse Larissa.
Quem puder fazer qualquer doação, podem entrar em contato pelo fone 994225456 ou ir diretamente na rua Professor Jaime Marmorato, 135, Cidade Aracy 2 e fazer a doação.
(*) O QUE É HIDRADENITE SUPURATIVA?
A hidradenite supurativa é uma doença dermatológica inflamatória crônica, caracterizada pela presença recorrente de lesões (nódulos ou caroços) dolorosos na pele. Ela acomete essencialmente as regiões onde a pele fica em constante fricção, como as axilas, a região entre as nádegas, as virilhas e sob os seios.
Essas lesões lembram furúnculos no início e evoluem com a formação de cicatrizes na região afetada, quando estouram. Os caroços associados à hidradenite supurativa normalmente são doloridos e podem estourar, quando então liberam uma secreção com aspecto de pus e com odor ruim. Em muitos casos, há a formação de “tuneis” (fístulas) que conectam os caroços por baixo da pele.
A incidência da doença diminui por volta dos 55 anos de idade. A prevalência da hidradenite supurativa é cerca de 1% da população global, podendo este dado ser variável entre as regiões.
Normalmente, a doença aparece durante a puberdade ou no início da vida adulta, com tendência de piora dos sintomas ao longo dos anos. A hidradenite supurativa atinge muito mais mulheres do que homens e pode ocorrer em qualquer idade, mas é mais comum na casa dos 20 anos.
O diagnóstico precoce e o tratamento adequado da hidradenite supurativa ajudam a controlar melhor os sintomas, muitas vezes prevenindo o desenvolvimento de novas lesões. (www.minhavida.com.br)
POR SÃO CARLOSAGORA.COM.BR
17/07/2019
Crédito: Marcos Escrivani