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Luís Antonio/Ari Campos
A Polícia Civil de Araraquara prendeu, no último dia 11 de dezembro, um homem de 35 anos acusado de ter praticado o roubo contra uma joalheria, no centro de Araraquara, no dia 30 de novembro.
As autoridades policiais, no entanto, demoraram dois dias para perceber um grave engano: Michael Ferreira já estava na Cadeia de Santa Ernestina quando se comprovou que ele não era o responsável pelo roubo nem pelos disparos que feriram o jovem Caique Carvalho dos Santos, de 19 anos, após o assalto.
Segundo a Delegacia de Investigações Gerais (DIG), o acusado foi reconhecido pelas vítimas e, mesmo negando a autoria do crime, foi preso. Somente após a localização de um segundo suspeito é que a confusão foi desfeita, quando a Polícia apresentou os dois às vítimas, que apontaram o criminoso.
O verdadeiro autor da tentativa de latrocínio já está preso, mas Ferreira ainda sofre as consequências da exposição. Com fotos divulgadas pela imprensa e compartilhadas nas redes sociais, ele é apontado pelas ruas como o criminoso que nunca foi. Ameaçado com frequência, chora ao lembrar a prisão e pede reparação pelo erro da Polícia.
Em entrevista exclusiva ao Portal Morada, concedida ao repórter Ari Campos, Michael Ferreira conta os motivos que o levaram a sair de Campinas e viver pelas ruas de Araraquara depois de um conflito familiar, relembra detalhes da prisão e fala sobre o sofrimento provocado pela acusação.