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Depois de ser realizado por três anos de forma on-line por conta da pandemia de COVID-19, o Festival “Chorando Sem Parar”, com apoio da Prefeitura Municipal de São Carlos, voltou a ser realizado de forma presencial na Praça XV de Novembro. Em sua 19ª edição, o festival apresentou 12h de música no domingo (17/12), além de atividades formativas que tiveram início na segunda-feira (11/12) no Teatro Municipal e de arte-educação em escolas públicas da cidade.
Esta edição comemorou os 100 anos do nascimento de Waldir Azevedo, compositor e instrumentista brasileiro. O festival também faz menção especial ao centenário de Osmar Álvares de Macedo e teve como convidado homenageado Messias Britto, instrumentista e cavaquista baiano e que se destaca como um dos maiores talentos da música instrumental da atualidade.
A programação teve ainda, durante o sábado (16/12), a apresentação “Em Volta da Fogueira” pela violinista e rabequeira Wanessa Dourado, acompanhada pelos músicos Thadeu Romano, Douglas Alonso, Deni Mastrodomenico e Ingrid Cavalcanti.
No encerramento, no domingo (17/12), das 10h às 22h, aconteceram apresentações musicais na Praça XV da Orquestra Experimental da UFSCar, Armandinho Macedo e convidados, Messias Britto e convidados, Big Band do Projeto Guri, Duo Grego, Everton Pera Quarteto, Brazulê, Alexandre Ribeiro, Roberta Valente, Cléber Silveira, Zé Barbeiro, Big Boom Orchestra, Fábio Peron Trio, Oito Baixos, Enrique Menezes, Henrique Araújo, Wanessa Dourado em Fios de Choro e Em volta da Fogueira, entre outros.
Presente no evento, o secretário municipal de Governo, Netto Donato, ressaltou a relevância de a Prefeitura apoiar a celebração e proporcionar à população um final de semana festivo com iluminação de Natal e reunião de famílias. “É uma característica da gestão do prefeito Airton Garcia fomentar todas as áreas da cidade e a cultura é uma das que mais gira a economia. O Chorando Sem Parar é tradicional em São Carlos e novamente tivemos uma grande festa, com muitas famílias prestigiando e se divertindo com as apresentações”, disse Netto.
Fatima Camargo, diretora da Instituto Mário de Andrade e do Festival Chorando Sem Parar, destacou que essa edição é especial porque representou a volta do evento para a Praça XV de Novembro. “É um festival que, para acontecer, superou vários obstáculos. Toda a nossa gratidão para os nossos parceiros que promoveram uma união de esforços para que o evento fosse realizado. A Praça XV é a casa do Chorando sem Parar e essa circunstância de recuperar a casa é a emoção mais forte”, finalizou.